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Mais de 900 mil famílias receberam as 2 primeiras parcelas do Renda Minas

Mais de 900 mil famílias mineiras já receberam as duas primeiras parcelas do Renda Minas, programa de transferência de renda do Estado, destinado a complementar o auxílio emergencial do governo federal para o enfrentamento da pandemia do novo coronavírus. Ao todo, foram transferidos mais de R$ 206,2 milhões para 929.746 famílias abaixo da linha da pobreza. Ao todo, serão beneficiados em Minas 2,8 milhões de pessoas.

A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese) concluiu, nesta segunda-feira (30/11), o pagamento do Renda Minas referente aos meses de outubro e novembro, primeira etapa do programa. A próxima parcela começa a ser paga dia 7 de dezembro.

Têm direito ao benefício as pessoas inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do governo federal, o CadÚnico, até 11 de julho de 2020. As famílias também têm que se enquadrar na condição de extrema pobreza, aquelas cuja renda por pessoa não ultrapasse os R$ 89 mensais.

Para saber se está dentro dos critérios para receber o benefício, basta acessar o site do programa (www.rendaminas.mg.gov.br) e fazer a consulta por meio do CPF ou pelo Número de Inscrição Social (NIS).

Os pagamentos do Renda Minas serão feitos pela Caixa Econômica Federal.  Os depósitos cairão automaticamente nas contas já existentes de beneficiários, como poupança, conta simplificada e poupança social digital (conta digital, movimentada por meio do aplicativo Caixa Tem).

No total serão três pagamentos, em duas parcelas. A segunda, correspondente ao mês de dezembro, será quitada a partir dia 7. Apenas o titular e responsável pela família terá acesso ao Renda Minas. Em nenhuma hipótese o benefício será pago em contas de terceiros.

Cada família terá direito a três parcelas do benefício do Renda Minas. Logo, o benefício total por família é igual ao valor mensal da parcela multiplicado por 3. Então, uma família que possui 3 pessoas cadastradas no CadÚnico receberá, ao todo, R$ 117 x 3 = R$ 351.

Rejeição

Excluindo as famílias com pendências cadastrais, o índice de rejeição de pagamento do Renda Minas foi de apenas 2,5%, o que significa que 97% das famílias conseguiram ter acesso ao benefício e estão com o valor depositado na conta.

A Sedese também já está tomando as providências para abrir as contas dos responsáveis familiares menores de idade, indicar ou abrir novas contas para as famílias com pagamentos rejeitados, além de fazer uma nova tentativa para a abertura de conta para as 22 mil famílias sem documentação.

Para esclarecimentos gerais sobre o programa, a Sedese disponibiliza o email: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Confira o calendário de pagamento

 

 

 

Utramig completa 55 anos mirando o mundo do trabalho

A Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais (Utramig) comemorou, no dia 25 de novembro, 55 anos de criação, com forte destaque na atuação para o ensino profissional. Criada com a missão de formar profissionais com foco na educação integral do cidadão, visando sua autonomia e inserção no mundo do trabalho, a história da Fundação e as projeções para o seu futuro são motivos para essa celebração.

Para a presidente, Patrícia Braga Soares Silva, uma das razões para celebrar é que mesmo em períodos desafiadores a Fundação não se afastou de perseguir sua vocação com qualidade e competência. “A persistência e a perseverança de todos que estão envolvidos com a Utramig permitiram que a instituição atravessasse essas turbulências, apontando para aquilo que oferece com excelência: educação profissional para que cada pessoa seja protagonista de sua própria história”, enfatizou. Outro motivo importante para celebrar, salienta a gestora, “ é vislumbrar um futuro ainda mais promissor para a Utramig, pois, à medida que a especialização do trabalho se intensifica, a demanda por qualificação profissional também se aquece, e, neste contexto, é muito oportuno constatar que a Fundação está preparada para ofertar cursos profissionalizantes para todos os mineiros”.

O Subsecretário de Trabalho e Emprego, Raphael Vasconcelos Amaral Rodrigues, avalia que quando se fala de educação profissional, “pensamos na ampliação da capacidade dos cidadãos em gerar seu sustento, contribuir com o desenvolvimento da nossa sociedade e, em última instância, alcançar seu potencial, viabilizar sua autonomia e viver uma vida mais digna”.

Para ele, a Fundação é sinônimo de evolução e modernização. “Grande parceira da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social no desenvolvimento de políticas públicas baseadas em evidência, a Utramig vem utilizando-se do Mapa de Demanda por Qualificação Profissional, desenvolvido por nossa Secretaria, para definição e pactuação de sua carteira de cursos” salientou Raphael, acrescentando a contribuição da instituição para o “Programa Descubra!”, que vai priorizar o atendimento a jovens em situação de vulnerabilidade na oferta de qualificação profissional. “Essas e outras ações são desenvolvidas em conjunto, de maneira colaborativa e sempre com foco no desenvolvimento social do nosso Estado”, elogiou o subsecretário.

Estruturada para ofertar educação profissionalizante nas mais diversas modalidades, tanto de ensino presencial quanto de ensino à distância, a Utramig está preparada para as necessidades dos tempos atuais, com diversificação no formato dos cursos e metodologias de aprendizado, especialmente neste momento atual em que estamos enfrentando uma pandemia. “A formação técnica e a qualificação profissional são pontos importantes para inserção no mundo de trabalho e serão cada vez mais fundamentais para atender às necessidades de um mercado em permanente transformação, que exige técnicos que acompanhem o desenvolvimento das tecnologias em suas diversas aplicações e profissionais com qualificações versáteis”, elenca Rogério Massensini, Diretor de Qualificação e Extensão da Utramig. Para ele, a experiência consolidada ao longo destes 55 anos, a qualidade, a variedade, a flexibilidade na oferta dos cursos e “a eficiente equipe de servidores podem garantir que a Utramig continue a ser referência em educação profissionalizante”

Hoje são ofertados seis cursos técnicos de nível médio: Análises Clínicas, Eletrônica, Enfermagem, Informática, Multimídia, Segurança do Trabalho e Sistema de Transmissão, com previsão de novas especialidades técnicas para 2021. “O curso técnico é uma forma relativamente rápida para o ingresso e recolocação do jovem ao mundo do trabalho. As rápidas transformações tecnológicas, sociais e do mundo do trabalho levaram a mudanças nos perfis de profissionais, que devem ser pessoas versáteis, qualificadas e antenadas para as novidades e exigências do mercado”, diz o diretor.

Um breve recorte da trajetória institucional

Criada em 1965, com a missão de coordenar, orientar e supervisionar o sistema de ensino técnico do Estado de Minas Gerais, a memória da Utramig mistura-se com a história do ensino profissional público em Minas Gerais. Em 1972, criava seu Centro de Educação Técnica (CET), com base na Lei Federal nº 4.024 de 1961, destinado a formação de professores em disciplinas específicas do ensino técnico, quando existiam apenas 8 CETs em todo país: Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul, Brasília, Minas Gerais (Utramig), Nordeste, Amazônia e Bahia. A partir de então, convivia na Utramig as duas principais modalidades de oferta de cursos profissionalizantes em que a Fundação se especializou: a habilitação profissional de estudantes de 2º grau e a formação de profissionais para o trabalho docente.

A partir de 1977, a Fundação passa a firmar convênios com outras instituições ampliando a oferta de cursos para além de Belo Horizonte. Naquele ano, houve a autorização de funcionamento das habilitações profissionais, em nível de 2º grau, em Sabará. Em 1979, há a criação do Centro Técnico Interescolar da Utramig – CINTER/UTRAMIG, destinado à formação de jovens e adultos para o exercício profissional de atividades técnicas na indústria, comércio e serviços, em regime de Inter complementaridade com estabelecimentos de 2º grau e a Fundação se fez presente ampliando a oferta de seus cursos técnicos de nível médio para os municípios de Vespasiano (1980), Nova Lima (2006), Lagoa Santa (2010) e Uberlândia (2014).

Em 2015, deu-se início à oferta de cursos técnicos de nível médio na modalidade EAD na Utramig, o que possibilitou ampliar ainda mais as nossas ações.

Ao longo dos seus 55 anos, a Utramig já formou mais de 47.000 técnicos, habilitou mais de 3.500 professores e ofertou mais de 16.000 cursos de capacitação de curta duração, presenciais e a distância, atuando em mais de 350 municípios do nosso Estado.

Qualificação profissional para todos

Além de reconhecida como escola técnica, a Utramig também é referência na execução de cursos de qualificação profissional. Ao longo dos 55 anos, a Fundação ofertou cursos presenciais de curta duração em todas as regiões mineiras. O percurso destas capacitações ofertadas seguiu as dinâmicas de trabalho e renda de cada época e região: de manejo de galinhas para comunidades tradicionais a programação mobile para jovens em situação de vulnerabilidade, a Utramig realizou cursos focados na realidade do aluno e em sintonia com as políticas públicas de promoção de emprego e melhoria de vida.

“A qualificação profissional tem entre suas funções iniciais a de abrir horizontes, de vislumbrar outras possibilidades”, pontua a presidente da Utramig. Ela acrescenta que, neste sentido, os cursos de qualificação têm um papel fundamental para o cenário atual, em que muitas pessoas perderam empregos e formas de ganhar a vida. Para Patrícia Braga, “a qualificação profissional abre novas possibilidades de trabalho, de renda e devolve a autoestima, ainda mais depois desse período, em que algumas funções praticamente deixarão de existir”.

Patricia Braga explica que a Utramig já tem quase mil vagas pactuadas no Ministério da Educação (MEC), pelo Programa Novos Caminhos. “Esperamos em 2021 estar com a Fundação cheia de alunos, assim que for permitido o retorno presencial das atividades - ou mesmo continuando com o ensino remoto. Além disso, estamos intensificando, em conjunto com a Subsecretaria de Trabalho e Emprego da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedese), a articulação entre os diversos atores da Rede de Educação Profissional de Minas Gerais e outras iniciativas do governo com foco na educação profissional, como o projeto Minas Programando, que é uma das estratégias que vai atuar na redução das desigualdades, evidenciadas a partir dos estudos do Caderno Setorial de Emprego e Qualificação. A iniciativa visa a formação e qualificação de programadoras, desenvolvedoras e outras profissionais do segmento de Tecnologia, Informação e Comunicação (TIC)”, disse a presidente.

Histórias que se entrelaçam na Utramig

Muitas vidas foram atravessadas pelos 55 anos da Utramig, mas nenhuma tanto quanto a de Geralda de Fátima dos Santos – ou Fatinha, como é conhecida por todos, que vivenciou toda a sua trajetória profissional na instituição. A mãe trabalhava na Utramig, quando ainda era na rua Joanésia e levava os filhos ao serviço aos sábados para depois passear pela cidade.

A proximidade que marcou a infância se aprofundou na adolescência: período no qual cursou o ensino médio, antigo 2º grau, e o técnico. “Entrei para estudar na Utramig em 1983, para fazer o curso técnico de Patologia Clínica”, conta Fatinha, fazendo questão de frisar que “apesar de ser filha de funcionária, não tinha nenhum privilégio em relação aos professores e demais funcionários”.

A conclusão desta etapa na Utramig coincide com uma nova fase na vida: o nascimento do 1º filho, Rafael. “Eu fui mãe logo após a formatura, o que me impediu de fazer o estágio do curso, pois quem havia tido filho há pouco tempo não podia trabalhar em laboratório”, detalha. Neste momento, a Utramig abre as portas novamente para ela. “Abriram uma cantina terceirizada na escola, e me convidaram para trabalhar lá. Aceitei e já voltei pra Utramig”.

Depois da cantina, Fatinha foi trabalhar como office-girl e, posteriormente, de telefonista. “Me dei muito bem nesta área. A telefonista era como a secretária hoje, todas as ligações passavam por mim. Gostava porque me comunicava com todo mundo. Muitas pessoas me elogiavam, então ficava bem feliz com esse reconhecimento”, relembra. Em 2011, mais uma mudança: área de Pessoal.

Trabalhar em vários setores, desempenhando distintas funções é uma marca no histórico de atuação de diversos servidores e ex-servidores.

Quando questionada sobre o que é a Fundação em sua vida, Fatinha não poupa adjetivos: “a Utramig é tudo. Eu não conheci outro lugar. Eu comecei a estudar. Conheci meu marido aí. Tive meus filhos trabalhando na Utramig. Só conheço a Utramig na minha vida. Foi uma experiência maravilhosa. E fico até com medo de aposentar, pois todas as alegrias que tive na minha vida teve a Utramig por trás. Logicamente, não foram só momentos felizes, mas mesmo os difíceis me ajudaram também”.

O futuro da Utramig

A presidente Patrícia Braga acredita que, assim como todas as instituições, a Utramig deve estar atenta aos movimentos da sociedade, e deve buscar novas formas de financiamento para o ensino profissionalizante, além de “manter atualizada a oferta de cursos de acordo com as demandas da sociedade e ampliar a oferta de ensino a distância, especialmente para cursos técnicos e de qualificação. Outro desafio é alinhar a oferta de cursos ao projeto do Novo Ensino Médio, que dá mais autonomia para o aluno escolher o que deseja estudar”.

Patrícia destaca que as ações implementadas atualmente, como a readequação dos cursos ofertados e a organização dos processos internos, vão permitir que a Utramig complete 60 anos ainda mais fortalecida. A presidente acredita que a Fundação vivenciará muitas formaturas, momento considerado especial “O momento de formatura sempre foi especial para mim, desde o tempo em que propunha e executava os cursos de qualificação como servidora da Diretoria de Qualificação e Extensão. A celebração de certificação dos alunos geralmente é acompanhada de uma sensação de dever cumprido, de ter dado a melhor destinação possível aos recursos públicos, investidos em educação e na geração de trabalho e renda do Estado. Além disso, a alegria e gratidão dos alunos e familiares, revigora nossos ânimos e nos enche de estímulos positivos para continuar e aperfeiçoar nossa ação de formar novos profissionais e cidadãos, dando a possibilidade de mais pessoas enxergarem um novo horizonte”.

Secretária Elizabeth Jucá presta contas no Assembleia Fiscaliza com balanço de ações da Sedese em 2020

Foto - Daniel Protzner/Assembleia MGA Secretária de Estado de Desenvolvimento Social Elizabeth Jucá participou, nesta quarta-feira (25/11), do Assembleia Fiscaliza, encontro promovido pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) em que gestores do poder executivo apresentam as ações que foram realizadas por seus respectivos órgãos.

Na reunião, que teve participação virtual dos deputados de Minas Gerais, a secretária Elizabeth destacou as ações emergenciais elaboradas e executadas pela Sedese como estratégias para minimizar os impactos causados na sociedade devido às restrições impostas pela pandemia de Covid-19. Foram mais de 30 ações pontuadas pela secretária, nas áreas de Assistência Social, Direitos Humanos, Esportes, Trabalho e Emprego, Segurança Alimentar e Políticas Sobre Drogas.

Assistência Social

As ações de transferência temporária de renda beneficiaram milhões de pessoas em todo o estado. O programa Renda Minas, atualmente em execução, é o maior programa de transferência de renda já executado pelo Estado e foi um dos que foram ressaltados pela secretária Elizabeth. A ação atende mais de 2,7 milhões de pessoas que vivem na faixa de extrema pobreza em Minas Gerais, e prevê repasse total de R$ 325 milhões para mais de 980 mil famílias.

Outro programa realizado pela Sedese durante a pandemia foi o Bolsa Merenda, que, em parceria com o Ministério Público de MG, beneficiou mais de 330 mil famílias que vivem na faixa de pobreza e extrema pobreza, com a transferência de recursos para compensar a ausência de merenda escolar dos alunos matriculados na rede estadual de ensino. Foram mais de R$ 91 milhões transferidos às famílias.

A Sedese também disponibilizou mais de R$ 22 milhões aos 853 municípios mineiros, com recursos provenientes da Lei Complementar nº 173/2020, para serem investidos em ações de combate à pandemia nos municípios. Foram citadas as ações de capacitação e apoio técnico aos municípios, além da doação de EPI’s para as Instituições de Longa Permanência de Idosos, contemplando 268 entidades e beneficiando cerca de 12 mil pessoas.

Outro destaque que também mobilizou a secretaria foi o projeto Fazer o Bem Faz Bem, que teve adesão de 834 municípios e destinou cestas básicas - doadas pela iniciativa privada - para famílias extremamente pobres. Foram mais de 146 mil cestas distribuídas na ação, que teve apoio da Polícia Militar e Defesa Civil do estado.

Trabalho e Emprego

No âmbito de fomento ao trabalho, emprego e geração de renda, foram apresentados os programas que surgiram para aproximar trabalhadores e clientes, como a Feira Online de Economia Popular Solidária, parceria com o Sebrae/MG que capacitou empreendedores para trabalharem com vendas online, e o Contrata MG, aplicativo que possui interfaces para prestadores de serviço e clientes, e possibilita a contratação de mão de obra autônoma de mais de 100 categorias, inteiramente grátis. Além disso, também foram destacadas a cartilha de qualificação a distância e os números de atendimento ao trabalhador pelo Sine, com destaque para os quase 800 mil atendimentos realizados entre janeiro e outubro, e a oferta de 61.826 vagas durante o período.

Políticas Sobre Drogas

Parte da atividade da Sedese durante o período de isolamento social foi comandada pela Subsecretaria de Políticas Sobre Drogas, que durante os últimos meses realizou ações virtuais de conscientização e prevenção do uso/abuso de álcool, tabaco e outras drogas, e como esses agentes químicos vão de encontro à um estilo de vida saudável. Nas ações, a Subpod buscou destacar a importância da preservação da vida, e a adoção de práticas saudáveis. A Secretária Elizabeth destacou as lives realizadas durante a pandemia, e também os atendimentos virtuais realizados pelo Centro de Referência em Álcool, Tabaco e Outras Drogas (CREAD). As comunidades terapêuticas e os materiais produzidos para orientação dos profissionais e familiares também foram enfatizadas.

Direitos Humanos

As ações de Direitos Humanos destacadas pela secretária focaram nas políticas para juventudes, pessoas idosas, política para mulheres, pessoas com deficiência e pessoas em situação de rua, com destaque para a ação Canto da Rua Emergencial. A iniciativa, em parceria com a Arquidiocese de Belo Horizonte, por meio da Pastoral de Rua, da Secretaria de Cultura, do Instituto Unibanco e num segundo momento, da Prefeitura de Belo Horizonte, transformou a Serraria Souza Pinto em um espaço de acolhimento para a pessoa em situação de rua, com espaços para higienização das mãos, banho, escuta social, lavagem de roupas e encaminhamento médico para a rede de saúde. No âmbito da igualdade racial, a Secretária Elizabeth destacou a distribuição de cestas básicas aos povos e comunidades tradicionais, através do projeto Ar.te Salva, em parceria com a Secretaria de Cultura, e com o projeto “Fazer o bem faz bem”.

Esportes

Também foram destacadas as ações realizadas no âmbito de esportes, com especial atenção para o desafio de desenvolver tais conteúdos em tempos de pandemia e impossibilidade de contato físico. A secretária destacou os números alcançados pelos seminários e atividades realizadas online, como as atividades do Mova Minas e Mova Minas Recreativo, séries de vídeos que foram postados nas redes sociais com incentivo à prática de atividades físicas. Os exercícios estimulados nos programas utilizavam objetos que as pessoas possuem em casa, tornando a atividade física acessível. Na modalidade Recreativa, o conteúdo foi pensado para crianças e adolescentes, de forma que estimulasse o desenvolvimento de habilidades físicas, emocionais e cognitivas de maneira prazerosa.

A Sedese também atuou para manter o estímulo e interesse de jovens e adolescentes pelo esporte, especialmente após o cancelamento da edição 2020 dos Jogos Escolares de Minas Gerais (JEMG). Para isso, a secretaria lançou o JEMG Virando o Jogo, uma campanha de vídeos motivacionais gravados por atletas, técnicos e personalidades do mundo esportivo, reforçando a importância da perseverança e resiliência no esporte. Os cursos gratuitos e publicações orientativas também foram ressaltadas pela secretária.

Ao final da apresentação, a secretária Elizabeth Jucá detalhou outras ações e entregas da Sedese durante o ano de 2020, na medida em que respondia aos questionamentos realizados pelos deputados que acompanharam a sessão.

Minas tem saldo positivo na geração de empregos formais pelo 5º mês consecutivo

Antônio Cruz / Agência BrasilMinas Gerais registra saldo positivo na geração de empregos com carteira assinada pelo quinto mês consecutivo. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia, o estado gerou 42.124 postos de trabalho formais, resultado da admissão de 163.934 trabalhadores e do desligamento de 121.810 naquele mês. No acumulado de janeiro a outubro, o saldo de vagas chegou a 5.340, com 1.298.458 contratações e 1.293.118 dispensas de empregados.


No país, Minas é o segundo estado no ranking de geração de empregos. “Pelo quinto mês seguido, Minas Gerais apresentou saldo positivo na geração de postos de trabalho com carteira assinada. Os números do Caged apontam a abertura de mais de 42 mil vagas em outubro. Somos o segundo estado que mais gerou empregos no mês passado, fato que muito nos alegra. Isso mostra que, apesar das dificuldades, os esforços da nossa gestão para desburocratizar e facilitar a vida de quem quer investir e criar empregos estão dando resultados”, disse o governador Romeu Zema.

Já a diretora de Monitoramento e Articulação de Oportunidades de Trabalho da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), Amanda Siqueira Carvalho, avalia que "esse resultado aponta para um início da retomada econômica e é resultado também da flexibilização das medidas de isolamento social em boa parte dos municípios. A retomada das atividades econômicas nos municípios segue as recomendações do Minas Consciente, programa do governo mineiro para garantir a reabertura desses segmentos de forma segura, respeitando os protocolos de Saúde para evitar a propagação da covid-19.

Desempenho

O saldo de empregos em outubro superou o desempenho do estado em setembro de 2020, quando foram gerados 36.505 postos de trabalho. O resultado também foi positivo, em comparação com outubro de 2019, quando foi registrada a abertura de 12.282 vagas de emprego.
Em relação às demais unidades da Federação, Minas ficou em segundo lugar no ranking de melhores saldos de emprego, atrás apenas de São Paulo (119.261 postos de trabalho).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 Setores


Na análise setorial, os serviços registraram o melhor desempenho em outubro, com saldo de 17.013 vagas de emprego. Em seguida, estão a indústria (10.619), o comércio (10.282) e a construção civil (5.909). Apenas o setor agropecuário registrou o fechamento de 1.699 postos de trabalho.

Brasil

No Brasil, também em outubro, houve a criação de 394.989 postos de trabalho formais, o quarto mês com saldo positivo de vagas e o melhor resultado neste ano. O desempenho é resultado de 1.548.628 admissões e 1.153.639 desligamentos. No acumulado de janeiro a outubro, houve o fechamento de 171.139 postos de trabalho, com 12.231.462 contratações e 12.402.601 dispensas no período.

Por setor de atividade econômica, no país, houve saldo positivo em quatro grupos: indústria geral (86.426 postos), concentrados na indústria de transformação (82.665 postos); construção (36.286); comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (115.647); serviços (156.766), distribuídos principalmente nas atividades de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (103.443). Apenas o setor de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura registrou saldo negativo, com a perda de 120 postos de trabalho.

Sedese lança a XI Semana de Direitos Humanos

A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), por meio da Subsecretaria de Direitos Humanos, realiza no período de 7 a 12 de dezembro a XI Semana de Direitos Humanos, cujo tema será “Covid e Violações de direitos: desafios atuais e futuros”. O evento, que será realizado integralmente de forma virtual para evitar a propagação da pandemia, contará com uma série de atividades tanto da Sedese quanto de parceiros.

Como forma de conscientizar e estimular para que as pessoas denunciem as situações de violação de direitos, a Secretaria irá lançar a campanha “Amplifique sua voz: não se cale!”. A campanha vai divulgar fotos com cartazes de pessoas da sociedade civil e de servidores públicos de Minas Gerais, com mensagens motivacionais às pessoas em situação de violência - de forma que as mesmas sejam incentivadas a realizarem suas denúncias, amplificando suas vozes. Veja aqui como participar.

Com o slogan “Observe, ouça e faça. Mude o presente e o futuro”, a XI Semana de Direitos Humanos convida todas as pessoas a refletirem sobre a importância de cuidarem de si e de todos ao seu redor, de serem solidários com as outras pessoas e a utilizarem os meios institucionais para a defesa dos direitos humanos.
Entre as atividades, haverá o lançamento do Dossiê: Diretos Humanos em ação, uma cartilha contendo informações das coordenadorias temáticas da Sedese sobre as políticas públicas de Direitos Humanos desenvolvidas ao longo de 2020, neste contexto de pandemia. O evento contará ainda com o lançamento de dois podcast “Café com Ser”, abordando os temas “o excesso de uso de telas no isolamento social e os impactos em crianças, adolescentes e jovens” e “Políticas Inovadoras: O Caso do Centro Canto da Rua Emergencial”.

A programação inclui também o Webinário: Desafios impostos pela Covid-19 na estruturação de políticas públicas de direitos humanos, cuja abertura será feita pela secretária de Estado de Desenvolvimento Social, Elizabeth Jucá, e pela subsecretária de Direitos Humanos, Mirella Vasconcelos Ferreira Barbosa, contando com a participação de várias referências acadêmicas e técnicas nas temáticas da Mulher, Pessoa Idosa, Migrantes e Participação Social.

Haverá ainda palestras, cinema comentado sobre os filmes Eroica (que aborda a temática Pessoa com Deficiência) e Viajantes-queers e a potência dos afetos (na temática LGBTIQA+), bem como lançamentos da Campanha de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher e do software “Conecte-se”, desenvolvido para que instituições se cadastrem para receber os conteúdos exclusivos da Escola de Formação em Direitos Humanos e para aparecerem no Portal SER-DH como instituição que compõe a Rede de Direitos Humanos.

O evento contará também com ações promovidas também em todas as regiões do Estado, por meio das Diretorias Regionais da Sedese, assim como dos Centros de Referência em Direitos Humanos, de alunos da Escola de Formação em Direitos Humanos, do Conselho Regional de Psicologia e do Núcleo de Pesquisa Redes de Direitos Humanos, da PUC Minas.

A programação completa sobre o evento e sobre o lançamento da campanha você confere aqui.

 

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