Sedese e UFMG discutem parcerias para impulsionar geração de emprego e renda
A Sedese e a UFMG deverão unir forças para desenvolver iniciativas de empregabilidade e geração de renda que beneficiem populações vulneráveis do estado. Na manhã desta terça-feira, dia 26, a secretária Elizabeth Jucá e a reitora Sandra Regina Goulart reuniram-se para discutir possíveis parcerias que poderão impulsionar o crescimento social em regiões de baixo índice de desenvolvimento humano (IDH) em um cenário de pós-pandemia.
De acordo com a secretária, o governo de Minas tem estruturado um projeto de desenvolvimento social - Percursos Gerais e estão em desenvolvimento outros projetos no Estado.
Elizabeth Jucá conta que procurou a UFMG para estabelecer convergências. “Não vamos inventar a roda em áreas onde já existe competência estabelecida”, assinala, acrescentando que também espera suporte da Universidade para monitorar, construir indicadores e avaliar resultados. Atividades como corte e costura e construção civil deverão ser priorizadas. “A ideia é desenvolver ações em que seja possível promover capacitações rápidas para garantir emprego e renda”, destaca.
Possíveis contribuições
Ao colocar a UFMG à disposição da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social para estabelecer ações comuns, a reitora Sandra Goulart Almeida citou alguns projetos que poderão incrementar os planos do governo de Minas. “Temos, por exemplo, o Cipmoi [Curso Intensivo de Preparação de Mão de Obra Industrial], um dos nossos programas de extensão mais antigos e que se destina à formação de mão de obra na construção civil”, disse a reitora. Ela também citou os cursos ofertados no campus cultural de Tiradentes, na região do Campo das Vertentes, o projeto Participa UFMG, com ações em Mariana e Brumadinho, e a experiência da Feira de Artesanato do Vale do Jequitinhonha, organizada pela Universidade há mais 20 anos e que no ano passado foi realizada de forma remota. “A UFMG desenvolve projetos de extensão em várias áreas e tem todas as condições de colaborar com a secretaria”, reafirmou a reitora.
As demandas serão encaminhadas às diversas áreas da UFMG. Elas farão um mapeamento dos projetos que poderão ser articulados com a Sedese. A partir daí, especialistas da Secretaria e da Universidade se reunirão para desenhar as ações.