O projeto Ar.te Salva, parceria elaborada entre a Secretaria de Cultura (Secult) e a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), distribuiu mais de 30 mil cestas básicas para povos e comunidades tradicionais, atores da cadeia da cultura, turismo e da arte de Minas Gerais, que foram de alguma forma afetados com o cenário de restrições provocado pela pandemia de Covid-19. A distribuição das doações aconteceu em todo o estado, em parceria com o SESC e a Cáritas.

Os donativos foram entregues às comunidades, grupos e instituições definidas pelos Conselhos de Direitos, composto pelo Conselho Estadual de Cultura (CONSEC); Conselho Estadual de Turismo (CET); o Conselho Estadual de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (CONEPIR) e a Comissão Estadual de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais (CEPCT). Uma vez que as comunidades foram selecionadas, os alimentos foram encaminhados para as lideranças e representantes das comunidades, que ficaram responsáveis pela distribuição local.

A maior parte dos donativos foi destinada aos quilombolas, seguidos por povos de matriz africana e povos de terreiro, geraizeiros, ciganos, indígenas, vazanteiros, apanhadores de sempre vivas, carroceiros, veredeiros, pescadores, congadeiros, circenses e artesãos - totalizando 28.837 cestas entregues aos povos e comunidades tradicionais de Minas Gerais. Já os representantes da arte, cultura e turismo receberam, entre si, 1.878 cestas básicas.

Além das cestas, foram distribuídas 15.000 máscaras de proteção, 1.286 livros, 100 cobertores e mais de 43 mil itens de alimentos (leite, colombas, horti-fruti) e materiais de limpeza.

O projeto

O AR.TE Salva é um projeto que atua em forma de rede solidária, formada pelo Governo de Minas, iniciativa privada e entidades da sociedade civil, que busca atender com donativos - especialmente cestas básicas e produtos alimentícios - os profissionais da economia criativa do estado, além dos realizadores e empreendedores da cultura e turismo de Minas. O projeto também foca na atenção aos povos e comunidades tradicionais, que se encontram em situação de vulnerabilidade.